Vários competidores reclamaram do frio intenso de Foz do Iguaçu, principalmente atletas do Norte e Nordeste, de climas mais quentes.
Segundo Márcio Ferreira, secretário de esportes de Foz do Iguaçu, a temperatura da água estava em 25°C no início da competição, ou seja, dentro das normas da Federação Internacional de Natação (FINA), que exige a piscina com águas variando entre 25°C e 28°C durante competições oficias. Mas no sábado, o clima esfriou tanto que beirou os 6ºC, dificultando totalmente que os atletas entrassem na piscina para nadarem. “O que ocorreu foi que o frio externo está muito intenso, o que acabou ocasionando essa situação”, disse o Secretário.
Até as 12 horas de sábado, o aquecimento da piscina não estava funcionando, pois os equipamentos que esquentavam a água haviam congelado. Além disso, a área onde foram realizadas as provas é semicoberta, e o ar frio circulava pelo local.
No período da tarde a competição, que reunia mais de 500 atletas de todo o país, continuou. Os equipamentos que mantinham a temperatura da água foram consertados, a área foi isolada com lonas plásticas e aquecedores de ar a gás foram instalados. De acordo com Marcio Ferreira, não era esperado um frio tão grande quanto o que houve. “As atitudes necessárias já foram tomadas e a competição transcorre normalmente, dentro das normas técnicas”, afirmou em entrevista ao Paraná TV.
Mesmo assim, mais seis atletas teriam passado mal. Todos foram atendidos na hora, e liberados em seguida. “O risco é de um atleta ter uma parada cardíaca”, explicou o médico Moisés Carvalho. A organização do evento optou, então, pelo cancelamento das provas.
Ao final da competição, 11 crianças passarem mal. Segundo reportagem do Paraná TV 2ª Edição, pelo menos cinco apresentaram quadro de hipotermia – quando a temperatura do corpo fica abaixo do normal.
O frio realmente esfriou a participação dos atletas no Brasileiro do Paraná, o Pará não conseguiu nenhum resultado positivo nos dois dias de provas, fato raro na natação do Pará em competição.
Parque Aquático do Complexo Esportivo Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçú.
A Adesef/Banco da Amazônia levou atletas que sonhavam com ouro, Andreza dos Remédios, Marina Malheiro e Regina Gomes eram algumas das atletas que viram a esperança morrer com o forte frio de Foz de Iguaçú.
